Não que me empolgue as eleições norte-americanas, longe disso.
Aliás, me irrita essa mania que temos de dar destaque ao que acontece por lá, ao vivo e em cadeia nacional.
Os caras enxergam o mundo como seu quintal. E a nossa capital será sempre Buenos Aires.
Mas me chamou a atenção o fato de Barack Obama ter anunciado recentemente que desligou-se, após ser membro por 20 anos, da controversa Trinity United Church of Christ.
A decisão deu-se em virtude da divulgação de vídeos com os sermões do seu ex-pastor, Jeremiah Wright, contendo declarações anti-americanas e racistas.
Também ajudou os sermões do padre Michael Pfleger, seu "guru espiritual", acusando Hilary Clinton de pertecer a uma supremacia branca.
Obama disse que, como candidato à presidência, percebeu que teria que responder a cada comentário feito do púlpito pelo atual pastor, Otis Moss, ou qualquer outro pastor visitante.
Perguntado como resolveria o problema quando se associasse a uma outra igreja, Obama respondeu que ainda não tinha pensado nisso.
Leia mais na aqui, em inglês, ou aqui, em português.
Dois pontos: o oportunismo de Obama e a oportunidade perdida, por esta igreja, em participar da construção de um novo cenário nacional.
Acho que a coisa está assim - olham para a Bíblia e dizem: "Estou contigo e não abro!"
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